Um “acidente de percurso” levou a Sra.D.ª Irene a nascer em Coimbra. Nasceu de pés, uma posição que, para a altura, era considerada perigosa para a mãe e criança … era mais seguro nascer em Coimbra do que em Pedrógão Grande!
Filha única, viveu até aos 9 anos com os pais em Pedrógão Grande, de onde tem as melhores recordações. “Recordo-me de brincar com tudo… dos animais, da terra e das plantas!”
Veio para Lisboa quando o pai comprou uma empresa de transportes. Pedrógão, passou a ser somente o seu destino de férias.
Tem uma licenciatura de 5 anos em estudos anglo-americanos. Segundo diz, valeu-lhe o 25 de abril. Conseguiu fugir a germânicas e optar por estudos anglo-americanos. “Aprendi muito sobre a história de Inglaterra e dos Estados Unidos.” O interesse por línguas, fê-la frequentar cursos de italiano e francês, mas, mesmo assim, tem pena de não ter desenvolvido mais este seu gosto por línguas.
Trabalhou como escriturária, mas a determinada altura, precisou de ir ajudar na empresa do pai. O pai já não estava a conseguir dar conta do recado e, no meio do que tinha para fazer, teve oportunidade de ir a Inglaterra e França a uma feira de revestimentos. “Até era fácil trabalhar com o meu pai!”
Gosta muito de ouvir música, mas de qualidade! Música clássica, ópera, fado e alguns músicos do seu tempo, Sérgio Godinho, Paulo de Carvalho, Fausto, Jorge Palma, entre outros.
Regressou a Pedrógão há relativamente pouco tempo, embora diga em tom triste “parece que o sol já não brilha ali.”